Se fosse americana, talvez pesasse uns quinze quilos a mais. Tomaria um breakfast reforçado com bacon, ovos mexidos e um suquinho de laranja básico... olha o cuidado com a saúde! Mas, claro, tomaria um mega coffee em seguida, só pra dar uma animadinha na manhã. Comeria hambúrgueres todos os dias, pediria o maior copo de Coca. Me acabaria com os donuts, lamberia os dedos e nem teria necessidade de trabalhar na polícia para isso.
Se bem que... já imaginou? Colete à prova de balas, uma super Glock nas mãos. “Parado! FBI!” Nossa, tremi! É, acho que até trabalharia na polícia, mas só se fosse no “éfi-bi-ai” e tenho dito. Talvez tivesse que adotar o coffee descafeinado. Afinal, não deve ser fácil pegar um grande político com as calças arriadas. Veja o caso do pobre Eliot Spitzer: governador de Nova Iorque, uma carequinha em ascensão e olhinhos azuis tristes de dar dó! Não é que o cara teve que se demitir?
Spitzer se meteu com uma rede de prostituição, gastando milhares de “dolêtas” com garotas de fino trato. Esse valor pode chegar a US$ 80 mil, ou seja, R$ 135 mil aproximadamente. Aí bate aquela pergunta: será que a grana saiu dos cofres públicos? Se fosse americana, estaria decepcionada. Quem, em sã consciência, gastaria os trocados dados pelo povo em coisas assim tão... tão... humanas? Ainda bem que estamos no Brasil e aqui isso não acontece.
Se fosse americana, seria democrata, não tenho dúvida. Mas não sei se votaria no Obama. Magrinho, negro, inteligente... não tem experiência em escândalos sexuais. Não posso me esquecer, sou mulher. Dá-lhe Hillary! Loira, poderosa, absoluta! E tem aquela experiência que todos sabemos. A mulher é casada com Bill Clinton: foi duas vezes presidente, toca sax, é “amigo” do Jô e tem aquele sorrisinho meigo de canto. E digo mais, sabe muito bem o que fazer com um charuto, sem precisar de uma agência de prostitutas. É do povo, se contenta com uma simples secretária.
É, tá decidido, se fosse americana, votaria em Clinton. Talvez isso me livrasse do risco de acompanhar mais um grande escândalo, mesmo com o velho Bill em seu humilde papel de “primeiro damo”. Mas, como estou no Brasil, só posso acompanhar as notícias pela TV e web. Enquanto isso, relaxo e gozo. Por aqui as coisas estão sempre tranqüilas mesmo...
4 comentários:
Todos sabemos que o puritanismo, aliado à hipocrisia auto-sustentável norte-americana dá cria a essas aberrações: o pai da Tieta (lembra que o cara era mó metido a santo?) misturado ao Bafo de Bode, que só pensava em esbórnia.
É nisso que dá.
ola menina peganomeudedo, parabens pelo retorno. nós blogueiros sabemos que é impossível deixar de blogar pra sempre.
sempre gostei do bill clinton e do partido democrata americano. vamos votar na hilary e deixar os americanos demagogos e hipocritas pra lá. eles condenam mas adoram uma sacanagem as escondidas.
beijoooooo
Essa é a tia Dé que eu conheço e gosto! Não perde a mão!!!!!
Viva Hillary
Acho que se eu fosse america eu seria mesmo a secretária do Bill, pra tirar proveito e ainda foder, nos dois sentidos com todo esse moralismo que todo mundo sabe que não existe mais!!
Parabéns pelo texto. E parabéns pelo blog!!!
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